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LOBISOMEM – Filme

2024 - Terror - 1h 10 min

Giovan Dias março 13, 2025 4 min read

Por: Ivan Rios (*)

TÍTULO ORIGINAL: Wolfman | Ano de Produção: 2024 | EUA

DIREÇÃO: Leigh Whannell
ROTEIRO: Leigh Whannell
ELENCO: Christopher Abbott (Blake), Julia Garner (Charlotte, esposa de Blake), Matilda Firth (Ginger, filha de Blake e Charlotte), Ben Prendergast, Benedict Hardie, Zac Chandler, Beatriz Romilly, Sam Jaeger, Milo Cawthorne
PRODUTORA: Blumhouse Productions
DISTRIBUIDORA: Universal Pictures
DURAÇÃO: 110 min

SINOPSE: Na trama, um homem luta para proteger sua família quando eles se tornam alvos de um lobisomem mortal. À medida que a lua cheia ilumina a noite, o grupo é perseguido e aterrorizado por uma criatura que materializa seus piores pesadelo.

RESENHA CRÍTICA (**):

“Lobisomem” é um filme que começa com grande potencial, apresentando cenários naturais deslumbrantes e uma trilha sonora magnífica que cria uma atmosfera profunda e envolvente, digna de indicação ao Oscar. No entanto, todo esse encanto se sustenta apenas na primeira fase do filme, onde as melhores atuações são entregues por Sam Jaeger e Milo Cawthorne. A relação entre pai e filho, ambientada nas florestas do Oregon em 1995, associada à lenda do lobisomem, gera um clima místico magnífico. Infelizmente, o restante do filme não consegue manter esse nível de qualidade, há um prejuízo na cadência da obra que salta aos olhos de qualquer leigo, resultando em uma experiência superficial, desconexa e decepcionante.

Embora não queira causar decepção antecipada, é importante destacar que os primeiros 15 minutos do filme concentram tudo o que há de melhor na obra. A interação entre pai e filho é tocante e bem executada, criando uma conexão emocional com o público. Infelizmente, o restante do filme não consegue manter esse nível de qualidade, deixando uma sensação de oportunidade perdida. É profundamente lamentável que o filme não tenha sustentado essa pegada arrebatadora, pois é algo lindo de se ver. A impressão é de que o filme esteve a um fio de dar certo.

A história avança 30 anos, já em um cenário urbano, mostrando Blake como um adulto, pai de Charlotte e parceiro de Julia Garner, com quem enfrenta uma crise. Ao receber a notícia da oficialização da morte de seu pai,após anos desaparecido, Blake retorna ao Oregon para lidar com a herança e tentar salvar seu relacionamento. No entanto, as atuações dos atores principais e coadjuvantes são decepcionantes, sem emoção ou profundidade, falhando em transmitir a complexidade emocional necessária.

A trilha sonora, que é grandiosa e magnífica, acaba sendo desperdiçada em um filme que não consegue corresponder às expectativas. Desde o início, a combinação de uma trilha sonora tão poderosa com cenários deslumbrantes sugeria que estávamos talvez diante de uma obra-prima do gênero. No entanto, o desdobramento é sofrível e a experiência se torna absurdamente superficial, especialmente do ponto de vista das atuações.

O roteiro e a direção são fracos e desprovidos de originalidade, optando pelo caminho mais difícil e tortuoso, apesar da riqueza de elementos que as histórias de lobisomem proporcionam. Na tentativa de compensar a falta de originalidade e toda a confusão promovida no enredo, o filme apela, na reta final, para um “dramalhão caricatural”, que causa dó até mesmo em qualquer leigo no melodrama.

A mística inicial do filme, que prometia uma narrativa envolvente e cheia de suspense, se perde em um enredo confuso e mal desenvolvido. A direção não consegue manter a coesão da história, resultando em uma obra desconexa, sem impacto e empatia. As atuações são tão esdrúxulas quanto o restante da produção, falhando em transmitir qualquer profundidade emocional.

Embora a figura do “lobisomem” permaneça oculta durante a maior parte do filme, quando finalmente surge, a impressão está longe de causar espanto no telespectador. A revelação da criatura sobrenatural é decepcionante e não corresponde à expectativa criada ao longo da narrativa. Seria preferível que o lobisomem permanecesse apenas no plano do subentendimento, mantendo o mistério e a tensão que a presença oculta sugeria. A falta de impacto visual e emocional na aparição do lobisomem acaba por enfraquecer ainda mais a experiência geral do filme.

Por fim, o filme é uma tentativa frustrada de criar algo grandioso, mas que acaba se tornando uma experiência superficial. A falta de coesão, a ausência de uma direção firme e as atuações medíocres transformam o que poderia ser uma obra-prima em algo pífio, banal, esquecível…

*Ivan Rios: O Mago Supremo é sindicalista, historiador, crítico de cinema, escritor e graduando em Direito. Ivan é um militante cultural ativo no Estado da Bahia. Além disso, ele é membro do Comitê Baiano de Solidariedade ao Povo da Palestina. Em 4 de dezembro, a Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus (BA) homenageou-o com a Medalha Pedro Kilkerry, reconhecendo seu compromisso com a cultura, justiça e solidariedade. Inspirado pelo poeta simbolista Pedro Militão Kilkerry, Ivan Rios continua a contribuir para a sociedade compaixão e dedicação.

Instagram: @ivansouzarios

** Resenha originalmente publicada no site Cine Horror.

 

Giovan Dias

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Tags: cine horror cinema cultura underground Filme ivan rios lobisomem lucifer rex lucifer rex extreme portal lucifer rex extreme web portal lucifer rex mag lucifer rex magazine lucifer rex portal lucifer rex web lucifer rex web portal terror

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