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MARDUK – Memento Mori

CD 2023 - Century Media Records

Juliano Bonacini agosto 27, 2023 4 min read

Uma banda de Black Metal com mais de três décadas de estrada , quinze álbuns de estúdio em sua discografia e que tem em sua formação  os icônicos Daniel “Mortuus” Rostén e Morgan Hakansson  com certeza entende uma coisa ou outra do estilo e muito provavelmente sabem o que fazer para criar em sua música uma expressão sônica que invoque e transmita o caos, a destruição, a morte e a desolação. E são exatamente esses quatro elementos que ficarão impregnados em sua mente quando você terminar de ouvir “Memento Mori”, décimo quinto álbum da banda de Black Metal sueca Marduk.  Após dois álbuns mais direcionados à temática bélica, “Frontschwein” (2015) e “Viktoria” (2018)  eis que 2023 testemunha a banda lançar um trabalho que tem como ponto central a morte e a percepção da mortalidade como evidencia o próprio titulo “Memento Mori” (Lembre-se da morte em latin). É justamente a faixa titulo que abre o álbum e que melhor sintetiza a sonoridade que você irá encontrar ao longo das  outras nove faixas  que  virão na sequencia;  passagens mórbidas,  momentos ultra rápidos e até mesmo espaço para experimentalismos como o inicio dessa faixa e seu tom mais dark ambient\industrial e seu encerramento com seus arranjos de acordes  sem bateria que eu pessoalmente achei intrigantes. A faixa seguinte “Heart of the Funeral” é sem a menor sombra de dúvidas minha composição favorita  de todo o álbum e tem tudo o que eu busco em um extremo do estilo, bateria destruidora com pedais duplos impactantes, guitarras poderosas  com uma leve   pitada de melodia e que conseguem fazer  aflorar em sua alma sentimentos como fúria e desprezo por tudo que te cerca  e os vocais únicos de Mortuus que tem várias camadas e texturas, algo que muitas pessoas não conseguem perceber em uma audição menos atenta;  ouçam como ele força a pronuncia no R das palavras nessa composição conseguindo trazer muito mais impacto à sua interpretação; aliás abro aqui um parênteses para chamar a atenção à genialidade desse vocalista que para mim é um dos artistas que mais compreendem o Metal Negro e consegue personifica-lo em todos os projetos e bandas em que está envolvido . A próxima faixa é “Blood of The Funeral”, uma composição extremamente rápida e frenética ,com alguns dos riffs mais caóticos já escritos pela banda e que tem algumas leves incursões de teclados que conseguiram trazer uma forte carga dramática e uma atmosfera bombástica à música.  “Shovel Beats Sceptre” é a próxima e essa composição traz o outro lado do espectro dentro daquilo que eu busco no Black Metal sendo uma faixa a meio tempo mais mórbida, obscura e um elemento mais épico em seus arranjos, em suas guitarras e principalmente em seus vocais me trazendo à mente em alguns momentos a outra banda de Mortuus, o Funeral Mist.  Seguimos nossa audição com “Charlatan” uma composição que consegue mesclar momentos extremamente violentos com algumas passagens mais cadenciadas e aqui o destaque fica para o trabalho de baixo do baixista convidado Devo que também estará acompanhando a banda  ao vivo uma vez que o baixista  Joel Lindstrom foi demitido  recentemente por causa de algumas polêmicas. A precisão e o bom uso do baixo de Devo também é evidente em “Coffin Carol”  que provavelmente é a faixa mais veloz de todo o álbum.  Na faixa seguinte “Marching Bones”  tem um momento muito especifico  que me pareceu ser uma referencia direta à banda Mayhem , talvez uma homenagem? Ouçam e me digam se estou ficando louco. Tanto “Marching Bones” quanto a faixa seguinte “Year of the Maggot”  conseguem mostrar a versalidade e criatividade do baterista Simon Schilling (ex Panzerchrist, ex Belphegor) com suas viradas insanas ; Atentem-se principalmente às marcações da faixa “Year of The Goat” que fogem um pouco do usual, essa composição aliás também tem um leve toque Dark Ambient\Industrial que ficou perfeito. “Red Tree of Blood” vem a seguir sendo outra música extremamente veloz e esse lado mais violento da banda está muito bem representado  nesse trabalho. A faixa de encerramento é  a sinistra “As We Are’ que traz uma carga levemente mais melancólica  com uma pegada mais arrastada porém sem jamais se afastar da sonoridade típica da banda e funciona muito bem  para diminuir a adrenalina e o´ódio que o álbum como um todo conseguem fazer aflorar. “As We Are” ainda conta com os vocais distorcidos do icônico e já falecido L.G.Petrov  a tornando ainda mais grandiosa.  A produção  soa bem mais orgânica que os últimos trabalhos do Marduk e foi feita pelo já mencionado Devo  mais uma vez no Endarker Studio na Suécia, a arte de capa mais minimalista e em preto e branco  com alguns detalhes avermelhados é muito bela e traduz visualmente não apenas  os conceitos abordados na obra como um todo ,mas também  todo esse lado mais mórbido e de encantamento com a morte que essa horda carrega consigo.  Pra mim Morgan Hakansson e seus asseclas não tem nada ruim em sua discografia , mas definitivamente “Memento Mori”  é muito superior aos últimos lançamentos da banda e eu o colocaria em meu top três melhores  obras  do Marduk, enfim, em uma história repleta de ótimos álbuns “Memento Mori” pode ser considerado um ponto alto.  Claro que recomendo!!!

 

 

 

 

Juliano Bonacini

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Tags: Century Media marduk Suécia

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