Flesh Grinder – Biacromioxifopubiano lançado pela Black Hole Productions, a bandade Joinvile (Santa Catarina) que está ativa desde 1993 chega em seu sétimo trabalho de estúdio mantendo toda sua brutalidade e insanidade em seus temas patológicos, “Biacromioxifopubiano” que o diga” temáticas bem na linha Carcass e Cannibal Corpses, A banda vem para este álbum com um duo, Fábio Gorresen (Vocals, Guitars, Bass) e Daniel Henriques (Drums) com uma excelente pegada e muita brutalidade musical, o que já é esperado do Flesh Grinder que em meio a muitas bandas que soam artificiais nesse estilo brutal e ao mesmo tempo “limpo” o Flesh Grinder surpreende por sua musicalidade direta, porém bem executada.
SONORIDADE
Além de suas temáticas bem elaboradas em Biacromioxifopubiano a sonoridade do Flesh Grinder segue uma linha bem fiel ao propósito da banda, com guitarras pesadas e limpas e em muitas vezes diretas fazendo lembrar em alguns momentos os Carcass e até mesmo o Cannibal Corpse, uma linha de bateria muito bem executada, horas marteladas mescladas ao blast beats com vocais guturais bem competentes, realmente o Flesh Grinder é uma banda que sabe o que está fazendo, tanto na parte temática quanto na parte sonora, isso demonstra que a banda tem excelentes músicos. Pra quem não sabe Biacromioxifopubiano é uma incisão em “Y”, desviando pela esquerda da cicatriz umbilical, bom… a capa já é bem explicativa, e é com esse temática patológica e uma musicalidade muito bem alinhada e variada dentro de seus propósitos musicais o Flesh Grinder mostra neste novo trabalho além da brutalidade musical, competência e bases de conhecimentos em seus temas fazendo as 10 faixas desse trabalho uma unanimidade musical destruidora para os fãs do estilo.
DESTAQUES
A faixa de abertura “Biacromioxifopubiano” já mostra o tamanho da competência de uma banda veterana no estilo e que nunca perdeu a sua linha musical, riffs de muito peso e variação musical seguindo aquela velha linha do “Splater Death Metal” que me veio na lembranças saudosas bandas do estilo da velha guarda, sem sair do contexto musical e principalmente temático segue a faixa “Tanatognose” com riffs bem executados e um seguimento de com algumas pausas de guitarras que deixaram a faixa bem diferenciada. “Artificialis Pathologia” é uma faixa instrumental, como uma intro bastante interessante.”Fossa das Flictenas” é uma faixa feita para bater cabeças, bem pesada em sua intro e com um andamento destruidor. A última faixa “Metano, Cadaverina e Putrescina” ( cujo esses dois últimos “Ingredientes” também são encontrados na esperma) é uma de minha faixas preferidas, uma ótima musicalidade que não só mostra a brutalidade mas também a musicalidade feita com competência. Definitivamente Biacromioxifopubiano mostra um álbum além da média, se tratando do estilo do Flesh Grinder, tudo muito bem feito.
GRÁFICA
O trabalho gráfico ficou algo muito bem montado, temos um acrílico com slipcase,o encarte me agradou muito, pois tem um fundo claro com gravuras anatômicas do corpo humano com letras bem visíveis de fácil leitura, tudo muito bem feito., A arte da capa foi de Jansen Baracho e o layout cuidadosamente feito por Fernando Camacho (Black Hole Prod.), além de participações de Lucas Scaravelli fazendo voz em “Hemicorporectomia” e em “Fenômeno Abiótico Transformativo Destrutivo” e Fábio França que fez o solo da faixa “Green Bacterianus”, realmente a banda fez um excelente trabalho com “Biacromioxifopubiano”.
1. Biacromioxifopubiano
2. Tanatognose
3. Green Bacterianus
4. De processus corporis apertio
5. Artificialis Pathologia
6. Hemicorporectomia
7. Fossa das Flictenas
8. Fenômeno Abiótico Transformativo Destrutivo
9. Butyricum clostridium
10. Metano, Cadaverina e Putrescina
Material enviado por: Black Hole Prod.