MORBID PERVERSION -“Infamous Dogmas of Sacrifice “

Advanced 2023

Álbum

MORBID PERVERSION é uma banda que vaga pelo submundo soteropolitano, deixando um rastro de depravação e música indecente, que já, há muito, atravessou fronteiras.

Atualmente estabilizada com a convocação do grande Leandro Kastiphas para o baixo, o trio formado ainda por Lunatic e Sextrash apresentam ao mundo seu novo trabalho,  o álbum “Infamous Dogmas of Sacrifice”. Inicialmente  lançado esse ano de 2023 no formato K7 pelo selo Angel Of Cemetery Records (Brasil) e Vociferos Malditos Prod (Bolívia), agora a versão em CD está sendo lançada no Brasil pela Black Hearts Productions e na Europa pela Deathrune Records, simultaneamente. Além disso, em 2024 será lançado nos Estados Unidos a versão em LP/Vinil 12” pelo selo  Adirondak Black Mass. A arte da capa foi feita pela peruana Katiuzca Medina (Temple of Kalighat Arts) , que também é guitarrista da banda de Death Metal  Disinter.

The Damnation‘ é a pequena intro com teclados, que dá um clima de suspense  sobre a regência do mestre Kastiphas, abrindo espaço para ‘Celestial Rape‘ que chega devastando tudo ao redor com riffs rápidos e matadores. Pancadaria certa em qualquer apresentação, já demonstrando que não há paz nem esperança. O céu será violentando sem pudor e sem ressentimentos. As partes cadenciadas com passagens de teclado dá um clima à mais nessa faixa poderosa e de grande destaque do álbum. Depois  temos ‘Destruction of Gods’ como uma arma nuclear capaz de dizimar qualquer panteão. Lunatic solta as mãos nas baquetas, fazendo um inferno em nossos ouvidos, com uma metranca avassaladora, literalmente um hecatombe sonoro. A faixa ‘Chaoslust (Prelude to Sacrifice)’ surge com dedilhados para tentar acalmar o coração dos mais sensíveis, porém os riffs e os vocais podres de Sextrash já nos avisa que o caos apenas começou! Os solos nessa faixa ficaram por conta de Carlos e Luquien Silva (Papa Necrose/ Eternal Sacrifice/ Diabolism), completando a excelente composição.

Chegamos na quinta faixa na expectativa que o título nos sugere: ‘The Apex Of Pleasure’. Veloz e furiosa, sem massagear egos ou aguardar que o gozo chegue. Death Metal na veia reto e direto. Bases fodas pra bater cabeça! A ira e insanidade desse trio Infernal ficam presentes nesta composição. ‘The Rising’ é outra intro que agora traz um clima de cemitério e filme de terror para anunciar  ‘Hellish Energy‘. Os caras forjaram seus instrumentos com o ferreiro Patxi e o demônio Sartael, deliberando o poder do inferno nessa faixa. Muito bem trabalhada em seus riffs, traz nitidamente a experiência da banda. O baixo traz um peso descomunal  e a faixa tem uma mudança de tempo interessante passando por uma segunda etapa na composição, numa sequência mais cadenciada com a participações de dois demônios do Metal Sulamericano, vociferando em espanhol: Thrash do Ejecutor (Chile) e Alex Okendo do Masacre (Colômbia).

Em ‘Divine Infanticide‘ Lunatic e sua bateria dá andamento a composição, entre bases simples e riffs bem encaixados. O vocal de Thrash é podre e cheio de cólera, assim como é  em ‘Dissolution Ground‘ , numa composição enfurecida, seca e direta, saudando a velha escola do Metal da Morte feito no Brasil. Finalizam com ‘Dark Spells of the Flesh’, espalhando todo o feitiço e segredos sombrios da carne entre prazeres e música impura. Kastiphas emana peso e um clima denso com seu baixo, as bases de guitarra  e vocais quase falados demonstram a  propensão para o mal.

A Perversão chega em nossos ouvidos e diz que continua cada vez mais mórbida.

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Confiram:

 

10 – ..esh: guitarra sozinha, entra bateria e pau comendo.. Fazem bons riffs…baixo só…entra a base e sai….cadenciado…

Boa música…um pouco falado..ficou massa…bases por baixo, solo, bater