Never Stop the Madness

A podridão do Death Metal era tamanha que nem todos ouviam as bandas

Dark Reflections

Falar sobre o Death Metal pra mim não é tão simples, já que foi um dos estilos do metal que mais me identifiquei em minha adolescência até conseguir discernir Death e Black Metal que, definitivamente, não eram a mesma coisa, pois ambos circulavam juntos e causavam-me muita espécie! Daquelas que não dava para separá-las por não compreende-las distintas, já que eram muito próximas e quase mesmas nas minhas compreensões e na maioria dos que estavam ao meu redor.

A transição entre os anos 80 e os anos 90 do século passado foi fundamental para a consolidação do estilo e suas primazes vertentes. Ademais, o Death Metal chegou a ser considerado o estilo mais sujo e maldito do Metal a ponto de ser repudiado por muitos integrantes da cena que, não era nem considerados música! A podridão do Death Metal era tamanha que nem todos ouviam as bandas, além das posturas ainda mais marcantes em suas capas de discos e demos, nas fotos dos integrantes diziam respeito a uma juventude muito mais “underground” que o próprio metal ensejava na época.

Foi aí que aprendi a entender o sistema complexo que faziam com que as bandas tivessem identidade própria e assim mesmo, houvesse registros que diziam respeito à cultura do país, ou seja, nos remetia a um nicho ou grupo qual era possível identificar a sonoridade das bandas, principalmente às bandas americanas de um local sem tradição artística que era a Flórida. Naquela cidade, em sua maioria composta por idosos, mesmo com todo litoral, calor e casas noturnas, a vida artística era estagnada. Foram jovens e adolescentes que iniciaram um processo de construção de um tipo de música ainda muito inovador e impressionante através de duas bandas: Mantas (o primeiro nome da banda Death) e Possessed, banda que se tornou a pioneira no estilo principalmente por ter cunhado o termo Death Metal através de uma música gravada em sua primeira demo de 1984 que possuía o mesmo nome. Apesar do título, o Possessed estava mais para o Thrash Metal (musicalmente), que era o estilo mais popular da época, e a mesma possuía o Slayer e as bandas locais como maiores influências.

Já a banda Mantas, liderada simplesmente por um dos guitarristas mais geniais que a história do Death Metal poderia cunhar: Chuck Schuldiner! lança uma demo simplesmente com o nome “Death by Metal” simultaneamente ao Possessed em 1984. Depois desse duelo, Chuck inicia um processo de imersão em composições de músicas mais rápidas e vozes mais demoníacas para essas musicas, buscando bateristas que conseguissem seguir os rifes por ele criados e pudesse corresponder as expectativas do que ele havia imaginado. O lirismo de ambas as bandas também eram distintos, enquanto uma seguia a cartilha do Slayer sobre o anticristianismo, o satanismo e a blasfêmia, a outra enveredava pelo enredo cinematográfico dos filmes de terror e zumbis. Do lado do Possessed, o seu primeiro vocalista Barry Fisk, se suicida com um tiro na cabeça, fazendo com que Mike Sus (baterista) e Mike Torrao (guitarrista), rapidamente recrutem o jovem Jeff Bezerra para banda. Jeff tocava numa banda chamada Blizzard e ainda nem sabia o que o Possessed queria fazer e ia se tornar, porque Jeff queria fazer um som na linha do Motörhead…

Ali, no miolo dos anos oitenta, por tanto, é que começaram a surgir outras bandas, principalmente nos Estados Unidos, fazendo esse estilo maldito que, de fato era desacreditado e o Mantas, depois Death, nome extraído de sua Demo “Death by Metal”, investe em novas formulas para tocar que destoassem do Thrash Metal, já que o Possessed já havia lançado seu primeiro álbum “Seven Churches” em 1995 e nele a faixa de sua Demo “Death Metal”, além disso, tudo indica que a cena Death Metal inicia em San Francisco e não na Flórida, porém é na Florida que vai surgir o maior estúdio para o estilo, o Morrisound, mina dos olhos de toda banda de Death Metal daqueles anos.

Ali passaram, além do Death, Obituary, Morbid Angel, Deicide, bandas que criaram uma identidade sonora com velocidade e brutalidade, inclusive marcando algumas rivalidades muito mais acentuadas pelo público que pelas próprias bandas como o Trey Azaghtoth (guitarrista do Morbid Angel e Ocultista praticante) que corta os braços antes de entrar em cena e jorrar sangue do inicio ao fim encharcando o palco e respingando no público em transes infinitos e o Glen Benton (baixista e vocalista do Deicide) que comprava tripas e fígado de porco e deixava apodrecer para enrolar em manequins no palco e aquilo feder no ambiente todo, pessoas comerem os pedaços e até gente desconfiar que o manequim fosse uma pessoa de verdade que estava sendo sacrificada no palco e outras travessuras do gênero. Obituary, por exemplo, foi uma banda que quando gravou seu primeiro disco no Morrisound, era uma banda desacreditada e os caras ainda estavam na escola, John Tardy (Vocalista) diz que não era capaz de escrever as letras que a musica pedia, então ele foi encaixando grunhidos nas musicas e palavras soltas (sem sentido). O Death Metal estava só nascendo e o Thrash Metal era o estilo que imperava no momento, porém era um estilo mais voltado à política e a critica social, enquanto o Death Metal estava rumando para um outro lado, tanto musical quanto lírico.

Foi possível começar a identificar as bandas de Death Metal através de suas regiões ou países, imediatamente faríamos as menções que as ligassem aos grupos ou nichos desses países. Posso aqui, por tanto, destacar alguns desses nichos como o Death Metal americano do Death  (antes Mantas – e sim, por causa do Mantas guitarrista lendário do Venom), Morbid Angel, Acheron, Nocturnus, Deicide, Immolation, Malevolent Creation, Obituary, Cynic, Atheist, Vital Remains, Incantation, Sadistic Intent, Necrovore, Autopsy, e certamente o pai de todos Possessed; ao sueco do Nihilist, Carnage, Dismember, Entombed, Grave, Unleashed, Edge of Sanity; ao holandês do Gorefest, Asphyx, Sinister, Pestilence, ao inglês do Bolt Thrower, Benediction, Carcass, e Napalm Death; Foi um período embrionário para o estilo, aquele período de transição entre décadas e que fizeram muitas coisas começarem a ser moldadas.

Assim como as bandas de primeira linha, foram nascendo uma enxurrada de novas promessas com linhas sonoras distintas e linguagens mais próprias, muitas destas bandas seguiam a ideia lírica que o Possessed abarcava sobre o anticristianismo e a blasfêmia, outras passaram a abordagem sobre a morte em seu estado mais chocante, mais brutal, fazendo da sua parte lírica um apanhado de cenas do necrotério e outras misturando a morte e o sobrenatural de maneira fantasiosa, porém cheias de perversão, angústia. Foi também o momento onde podemos apreciar um tipo de Death Metal letal, daqueles que foram classificados como Death Doom praticados por bandas como Paradise Lost, Cathedral, Anathema e My Dying Bride e rapidamente assimilado por mais de milhares de bandas ao redor do planeta (sobre as bandas de Doom já escrevi um artigo que pode ser conferido neste link: https://www.luciferrex.com.br/estou-sofrendo-nao-sei-por-que/ ).

Foi possível se surpreender com bandas que mesclavam técnica musical jazzística com a brutalidade e pressa do metal extremo como Atheist e Cynic além do próprio Death a partir do seu disco “Human” de 1991, bandas técnicas e muito brutais como Suffocation (EUA),  Cannibal Corpse (EUA) e outras com uma cadencia não menos letal como Gorguts (CAN) e Disincarnate (EUA). O Death Metal também foi capaz de nos brindar com músicos soberbos como o guitarrista James Franklin Murphy, exímio músico que gravou álbuns memoráveis para o Obituary como o “Cause of Death” de 1990 – que, aliás, é o disco mais inspirado da banda em toda sua história discográfica – e bandas como Cancer “Death Shall Rise” de 1991 e Disincarnete “Dreams of the Carrion Kind”, 1993. Outras figuras importantes reveladas pelas trincheiras do Death Metal foram, sem sombra de dúvidas, o vocalista Chris Barnes, que gravou, além da demo, os quatro primeiros e maravilhosos discos do Cannibal Corpse “Eaten Back to Life” 1990, “Butchered at Birth” 1991,  “Tomb of Mutilation” 1992 e “The Bleeding” 1994, dando uma aula de voz grotesca, acho que uma das que mais me estarreceu na época, além de ter sido um dos primeiros letristas do Death Metal com um tipo de abordagem violenta e doentia que fez com que a banda fosse uma das mais aclamadas da cena, Cannibal Corpse foi a banda de Death Metal que mais vendeu discos na história do Death Metal e que mais causou polêmica com suas músicas chegando, inclusive, ao Chris Barnes ser ameaçado de morte com um 38 na cabeça… pense aí!

O Death Metal era uma grande novidade no Brasil no finalzinho dos anos 80 e inicio dos anos noventa, época de maior quantidade de bandas sendo formadas e lançando material por aqui, assim como a profusão de bandas sendo formadas aqui no Brasil sofrendo importantes e definitivas influencias tanto das bandas estrangeiras quanto das bandas que já existiam por aqui fazendo um som extremo.

Eram descobertas uma atrás da outra e os discos não eram tão fáceis de caírem em nossas mãos aqui no Brasil, muitas dessas experiências eram através de fitas k7 mal gravadas e aparelhos muito precários longe das tecnologias que temos ao nosso alcance hoje. De fato, a maior parte de discos de Bandas de Death Metal só circulou por aqui nos anos 90 com relançamentos de Erache, Peaceville, Metal Blade, R/C Records (divisão da Roadracer americana), por selos locais como Mushroom (divisa da Cogumelo Records), Hellion, Heavy Metal Rock e a Roadracer Brasil etc. Ainda assim ficamos órfãos de grandes bandas ou álbuns que nunca foram lançadas por aqui e que nós só conhecemos por exemplares raros aqui aportados por amigos que conseguiam importar ou lojas que ficávamos na porta “curiando”.

Outras figuras marcantes do Death Metal como Lee Dorian e Barney (Napalm Death que apesar de estarem mais próximos da cena punk, acabaram incorporando muitos aspectos do Death Metal em sua música, pasmem, graças ao Celtic Frost), o vocalista do Edge of Sanity, Dan Swanö! Que além de ter feito parte dessa histórica banda, tocou e gravou em outras dezenas de bandas, dando sua identidade talentosa pra maioria delas. Um dos bateristas mais frenéticos que o Death Metal já teve o Pete Sandoval, aliás, que máquina de destruição sonora era esse cara? David Vincent, que apesar de suas diferenças com Trey, foi um dos precursores do estilo e deu uma identidade marcante ao Morbid Angel.

Certamente que se atrever a escrever um texto com esse teor corre-se alguns riscos: esquecer de citar bandas e músicos de grande magnitude para o estilo, esquecer datas, eventos e estar sujeito a cometer injustiças com alguém. A verdade é que escrever esse texto faz parte de uma memoria afetiva que se mistura a vontade de entender como esse estilo se tornou tão efusivo com o passar das épocas extrapolando o que poderíamos imaginar quando bandas como Slayer, Exodus, Celtic Frost, Dark Angel, Destruction, Sodom, Nasty Savage, Sepultura, Sarcófago, Hellhammer, Venom e o próprio Possessed nem pensariam em fazer! Ou onde isso ia dar? Claro que muitas das bandas citadas, se quer eram consideradas Death Metal, mas o consenso é que essas foram as maiores fontes de inspiração para as bandas de Death Metal ascenderam naquele período.

Aqui no Brasil houve uma explosão de lançamentos destas bandas, que já citei mais acima, ainda em vinil, principalmente nos anos 90, maior parte dessas bandas que citei tiveram seus primeiros álbuns aqui lançados e se tornaram febre, era muito difícil ouvir um “Let us Pray” do Vital Remains e não se arrepiar todo com aquele berro na primeira música “War in Paradise”. Não tinha como não entrar em êxtase com aqueles bumbos duplos eternizados pelo engenheiro de som Scott Burns, aliás, as bandas de Death Metal, americanas ou não que não gravassem com ele naquela época, estariam para trás, porque ele era simplesmente uma sumidade, o imperador do Death Metal (garantindo até que enriqueceu produzindo bandas de Death Metal). Outra coisa super peculiar às bandas de Death Metal daquela época eram as capas e posso garantir que dois ilustradores eram, assim como Scott foi para as gravações, as prendas da época: Andreas Marschall (Obituary, Immolation, etc…) e Dan Seagrave (Morbid Angel, Dismember, Entombed, Suffocation…).

Outra grande recordação que tenho eram os comentários sobre o baterista do Deicide o Steve Asheim, aquela época tocar daquele jeito era animal demais, a velocidade com que ele tocava nos álbuns era tão surpreendente que muitos chegavam a duvidar, mas, ao mesmo tempo, muitas bandas, inclusive aqui em Salvador, começaram a se influenciarem por aquela forma de tocar Death Metal que nos parecia ser a coisa mais brutal e assassina que poderia ter surgido naquele momento, que unia uma serie de identificações conosco, a abordagem lírica, a experiência imagética e toda sua simbologia e aquela sonoridade demoníaca a avassaladora guiada pela bateria de Asheim. Certamente nenhum baterista daquela época em bandas embrionárias não sonhou em tocar os bumbos de sua maquina naquela velocidade, nem que fosse somente um desafio de músico e que nunca fosse aplicar em suas bandas.

O Death Metal foi e é um dos estilos mais malditos da musica mundana, não tenham dúvidas, ademais não é a toa que temos em nossas fileiras até hoje uma banda como Incantation, que preserva toda sua sonoridade com muita maturidade apesar de muitas bandas terem mudado ao longo do tempo e flertado com estilos até mais comerciais como o próprio Paradise Lost, Atrocity, Anathema (nunca mais foi o mesmo) Hypocrisy e mais uma centena de bandas.

No Brasil nós tivemos nossa representação do Death Metal, como muitos grandes exemplos principalmente no nordeste brasileiro. Como eu disse no inicio do texto, era muito difícil de distinguir e segregar Death de Black Metal, até mesmo para as bandas e no inicio dos anos 90 a maioria se rotulava como Death Metal ou até Death Black como Mystifier, Necrolust e Chemical Death, por exemplo.

 

As recordações que tenho das bandas de Death Metal da época são de Headhunter D.C. (D.C. significou Death Core muito provavelmente por influencia da cena inglesa representada pelo Napalm Death, o qual já citei aqui, estava mais para a cena punk no inicio da carreira que o metal, depois passou a significar Death Cult que os mesmos mantêm até hoje, que analiso sendo uma postura mais enraizada no metal e menos na cena punk), Sanctifier, banda que se desenvolveu muito no underground da época e lançou demos memoráveis, P.U.S. (Porrada Ultra Suicída e depois mudou para Potencia Ultra Sônica) que tinha uma integrante que chamou muita atenção e depois passou a figurar no mainstream, a na época Simone Death, depois Syong (uma mistura de seu nome com Angus Young do AC/DC), Chemical Desaster, Brutal Distortion que lançou um Split LP com a Expulser, Tempestas, Decomposed (depois Decomposed God), Deformity BR, Sower, Scrupulous, Nauseous Surgery, Embalmed Souls, Golem, Lou Cyfer, Cirrhosis, Genocídio (também uma das pioneiras do gênero no Brasil), Corpse Grinder, Insurrection, Divine Death (que só lançou seu primeiro álbum em 2020, seu primeiro registro foi um Split 12” com o Insurrection em 1993), Mordeth, Valhalla (banda brasiliense formada basicamente por mulheres, fato raríssimo pra época) Flesh Temptation (que lançou um excelente álbum na época, porém percebi que foi pouco repercutido e recentemente relançado no formato CD – “Beyond the Vision”), Slavery (Banda de Salvador que estava entre aquelas que sofreram influência do Deicide, fato claramente registrado em seu primeiro álbum “To Kill in Cold Blood” 1992), Psychic Possessor (que depois mudou de estilo, mas lançou um excelente álbum de estreia “Toxin Diffusion” 1988).

Entre os anos de 1995 e 2000, algumas bandas de Death Metal brasileiras começaram a se destacar quais classifico como segunda geração do Death Metal não apenas no cenário nacional, mas expandindo seu legado pelo mundo a fora seguindo os passos do fenômeno Krisiun, que conseguiu superar a velocidade do Deicide, a brutalidade e ferocidade de muitas bandas de sua época e se transformando numa das bandas mais aclamadas daquela época e até hoje ocupam um grande espaço no mainstream do death metal mundial. Entre as bandas podemos citar Nephasth, Funeratus, Queiron, Abhorrence, Mental Horror, Ophiolatry, Holder, Horned God, Rebaelliun e mais uma tonelada de bandas que inseriram uma sonoridade violenta, rápida e letal a suas composições. Já outras se mantiveram mais no underground como Canified (que depois mudou sua sonoridade), Inoculation, Impetuous Rage, Malefactor (que mudou sua sonoridade no decorrer da carreira), Orgasm Crazy, Blackness, Sanatório, Mortal Profecia, Brutal Death, Crucificator que transitou do Death Black para o war death metal com linhas sonoras semelhantes ao Deicide, Krisiun e um pouco de Suffocation.

Esses anos em que foram reveladas grandes promessas do Death Metal brasileiro deu margem para o aparecimento de uma cena underground muito sinistra em volta disso tudo, com nomes novos do underground em países com alguma tradição no Death Metal, porém que essas bandas traziam um folego novo a sua sonoridade como a alemã Drowned, as holandesas Pentacle e Soulburn, os americanos do Diabolic e Angel Corpse, os suecos Kaamos e Nominon (apesar de ter sido fundada em 93 seu primeiro álbum só veio em 1999) e os tchecos do Krabathor, além de bandas superundergrounds como Altar e Dead Congragation. Hate Eternal e Nile (esta, mesmo tendo surgido por volta de 1993 só teve seu primeiro álbum lançado em 1998) Obviamente que aqui a gente só consegue trabalhar no texto com exemplos, não seria possível listar todas as bandas de Death Metal do planeta, por isso que disse que escrever esse tipo de texto nos traz para um lugar especifico que pode gerar uma série de controvérsias e males entendidos. De certo que a ideia do texto foi fazer um resgate daquele inicio, de como isso impactou e como devemos exaltar o nome dessas bandas que se tornaram pioneiras num estilo tão amaldiçoado. Costumo dizer as pessoas que tenho alguma afinidade com o Death Metal, porém não todas as suas vertentes e talvez ainda não tenha me preparado adequadamente para as inovações propostas pelo estilo nas bandas de Deathcore (que não são aquelas que o Napalm Death, Terrorizer, Assück e Extreme Noise Terror representaram no passado), Slam Death Metal e estilos não tão novos como o chamado Death Melódico por exemplo que, certamente, deve ter lá seu valor e eu ainda não pude me aprofundar neles por desinteresse e preguiça e por acreditar que o Death Metal Raiz de bandas como Death, Possessed, Obituary, Entombed, Bolt Thrower, Dismember, Unleashed, Incantation, Immolation, Morbid Angel e Vital Remains estão longe de serem superadas.

Lista de pérolas do Death Metal:

Morbid Angel – Altars of Madness (Earache Records 1989)

Nocturnus – The Key (Earache Records 1990)

Unleashed – Where no life Dwells (Century Media 1991)

Cannibal Corpse – Tomb of Mutilated (Metal Blade 1992)

Gorefest – Mindloss (Foundation 2000 1991)

Obituary – Cause of Death (Roadracer 1990)

Dismember – Indecent and Obscene (Nuclear Blast 1993)

Darkfied – Sleep Forever (Drowned Prod. 1991) EP

Asphyx – The Rack (Century Media 1991)

Pungent Stench – For God Your Soul… For Me Your Flesh (nuclear blast 1990)

Cadaver – …in Pains (Earache Records 1992)

Flesh Temptation – Beyond the Vision (Sub Way 1993)

Grave – Into the Grave (Century Media 1991)

Assück – Anticapital (Sound Pollution Records 1991)

Miasma – Changes (Lethal Records 1992)

Hypocrisy – Penetralia (Nuclear Blast 1992)

Incantation – Onward to Golgotha (Relapse Records 1992)

Carcass – Reek of Putrefaction (Earache Records 1988)

Disincarnate – Dreams of the Carrion Kind (Roadrunner Records 1993)

Acheron – Rites of the Black Mass (Turbo Music 1992)

Gorguts – Considered Dead (R/C  Records 1991)

Napalm Death – Harmony Corruption (Earache records 1990)

Paradise Lost – Lost Paradise (Peaceville 1990)

Bolt Thrower – The IVth Crusade (Earache Records 1992)

Immolation – Dawn of Possession (R/C Records 1991)

Suffocation – Human Waste (Relapse Records 1991) EP

Autopsy – Mental Funeral (Peaceville 1991)

Benediction – Subconscious Terror (Nuclear Blast 1990)

Deicide – Deicide (R/C Records 1990)

Malevolent Creation – The Ten Commandments (R/C Records 1991)

Headhunter D. C. – Born… Suffer… Die… (Cogumelo Records 1991)

Genocídio – Genocídio (Ultra Violence 1988)

Possessed – Seven Churchs (Combat Records 1985)

Entombed – Left Hand Path (Earache Records 1990)

Repulsion – Horrified (Necrosis Records 1989)

Revenant – Prophecies of a Dying World (Nuclear Blast 1991)

Death – Scream Bloody Gore (Combat Records 1987)

Atheist – Piace of Time (Active Records 1990)

Death – Human (Relativity Records 1991) um divisor de águas

Death… is just the beginning (Nuclear Blast 1990)

Vale ressaltar que a lista foi feita, obviamente, levando em consideração o gosto pessoal do redator.